21 de julho de 2007

Para quem conduz

Agora vou começar a pensar duas vezes antes de cantar ao volante!!!

18 de julho de 2007

Toquinho, Aquarela

Quem dera que tudo fosse tão perfeito como o desenho de uma criança do seu mundo de fantasia!

Um menino caminha e caminhando chega no muro

e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar

Sem pedir licença muda nossa vida,depois convida a rir ou chorar

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar

Vamos todos numa linda passarela

de uma aquarela que um dia enfim

Descolorirá

16 de julho de 2007

Laços, lacinhos e laçarotes


Afinal de contas, como é que nos relacionamos uns com os outros? O que é que nos une? As personalidades, a empatia, as atracções físicas e intelectuais? São o quê? Os laços?! Quem sabe explicar ao certo o que é isso dos 'laços que nos unem'? São os afectos? E depois, quantas categorias de laços há? Ora deixa cá ver... Laços familiares, laços de amizade, laços amorosos, laços profissionais.. enfim! De qualquer forma, o que me intriga não é como nos unimos e como construímos uma relação, mas sim como nos separamos e como a quebramos.

A fragilidade de algumas relações da nossa vida contrasta bastante com a força de outras e a forma como saímos magoados da quebra dos ditos laços é o reflexo dessa força. De facto quem mais nos magoa é de quem mais gostamos e de quem mais vamos sentir a falta.

Há quem explique bem a construção dos laços, seja por uma reacção química, necessidade de afecto, por sermos um ser político, por precisarmos de nos encontrar nos outros, etc.. Mas, se existem todos estes motivos para nos relacionarmos com que nos rodeia, por que nos separamos deles depois? É evidente que existem os motivos mais comuns de sempre: porque ficamos magoados ou ofendidos ou irritados como que nos foi feito ou dito. O que a mim me intriga (mais uma vez) não é isso, mas sim por que razão não investimos no consenso, por que é que não nos esforçamos por recuperar o que foi destruído? Afinal não são só laços que nos unem, mas também lacinhos e laçarotes... e por vezes bem largos!

15 de julho de 2007

Quem diria?!

Não gosto especialmente nem de um nem do outro como musicos a solo. Não aprecio o 'Não me deixe só' dela nem o trabalho dele. Mas em conjunto soam maravilhosamente! Talvez seja mais uma daquelas provas... uma daquelas que nos comprovam como por vezes o impensável até faz sentido, o que nunca pensaríamos que resultasse no final é quase perfeito. Para mim, é sempre impressionante como a surpresa está constantemente ali... bem ali ao lado!


Vanessa da Mata e Ben Harper, Good Luck/Boa Sorte

4 de julho de 2007

Dirty Dancing - Havana Nights


No dia em que descobrirem algo mais sedutor que a dança, avisem!!
(com saudades das noites de regresso a casa para uma rápida espreitadela à cena do 'que bonita!')

Terapias alternativas

É certo que alguma vez na vida todos nós nos sentimos mais fragilizados, como se as forças para reagir nos faltassem.. Pois, ninguém é de ferro!
E nessas alturas o que fazer? Bem, o mais certo é começarmos a
procurar motivação noutros locais, pessoas ou circunstâncias. Cada um à sua vontade. Todos temos formas diferentes de recuperar e timings distintos.. por vezes nem nos compreendemos uns aos outros, mas não é isso que importa, a única coisa relevante é mesmo encontrar as forças encondidas nos nossos refúgios.
Sei bem quais são os meus. Sei bem em quem confiar e onde encontrar o apoio..
Poucas são as coisas mais reconfortantes que a serenidade do bebé, do que sentir o aperto da sua pequena mão à volta do nosso dedo. É sempre espantoso ver como eles, tão pequenos e tão desprotegidos, nos supreendem tantas vezes com a sua incrível força e esforço de sobrevivência! São eles que nos revelam a verdadeira lição de vida!
Poucas são as coisas da vida mais maravilhosas que os bebés!






Quem diria que o trabalho
podia ser terapêutico?!